Responsabilidade social deve ser um dos pilares das empresas para solucionar problemas relacionados à sustentabilidade
Para os que trabalham com a responsabilidade social, em se tratando de Brasil, a desigualdade racial vem logo em primeiro plano, os índices ESG chegam como grandes aliados e prometem perdurar, trazendo consigo perspectivas de alterar o status quo social e racial em nosso país.
No entanto, é de extrema importância que as organizações compreendam a necessidade de olhar para a responsabilidade social como um dos pilares para solucionar problemas relacionados à sustentabilidade, de formas propositivas, com soluções que tenham impactos a curto, médio e longo prazo. Práticas assertivas, relacionadas ao meio ambiente, só se concretizam se impactarem também comunidades ao redor das organizações e no seu ecossistema de produção e clientela.
Grande parte das empresas assume compromissos de impacto social e, em algumas ações, têm como metas reduzir as desigualdades raciais, ultimamente, mais por pressões da sociedade que está mais exigente com o posicionamento das organizações, com as quais se relacionam e suas soluções frente ao impacto que geram na sociedade.
Quando as empresas passam a se envolver e se responsabilizar para além da ótica do assistencialismo, começam também a enxergar possibilidades de engajar pessoas em suas causas e o resultado é uma sociedade mais sustentável e com maior capacidade para se desenvolver.
O ESG não nasce no Brasil, mas em países mais desenvolvidos, nos quais as instituições estão olhando para dentro, em busca de soluções e estratégias para problemas sociais externos, que afetam as comunidades e o meio ambiente. Em países europeus, por exemplo, é impossível, para as organizações, desassociar qualquer problema social do fluxo de imigrantes.